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Abrangência nacional

A evolução do mercado imobiliário nas últimas três décadas

O que define os últimos 30 anos de evolução no mercado imobiliário? Em meio a profundas mudanças nos hábitos de consumo, nas formas de comunicação e nas relações interpessoais, o setor também testemunhou uma sequência de transformações. Da incorporação de novas tecnologias ao amadurecimento das relações com o cliente, o mercado evoluiu em sintonia com o mundo à sua volta e, em muitos aspectos, saiu fortalecido.

Desde a otimização dos métodos construtivos até o apogeu organizacional das intermediações imobiliárias, pode-se afirmar que o mercado imobiliário no Brasil não apenas assistiu o mundo mudar, mas se posicionou como um participante ativo e moldou novos comportamentos de negócio. Nesse caso, mudanças significaram também crescimento: segundo levantamento da Netimóveis Brasil, com base em dados do Banco Central, os imóveis apresentaram um desempenho expressivo nas últimas décadas. Nos últimos 21 anos, enquanto o IPCA acumulou uma valorização de 225%, o preço médio dos imóveis cresceu mais de 500% no mesmo período. Já o IGP-M, teve variação de 311%.

Os dados reforçam a percepção de que investir em imóveis não é apenas uma escolha segura, mas continua sendo uma das decisões financeiras mais inteligentes para quem pensa no longo prazo. Por essa ordem, o imóvel tem cumprido com louvor seu papel como reserva de valor e proteção frente a outras aplicações.

O Censo Demográfico do IBGE de 2022 aponta um crescimento expressivo no percentual de casas alugadas (de 12,3%, em 2003, para 20,9% em 2012), o que evidencia a consolidação de um comportamento que tende a se intensificar até o fim do bônus demográfico, previsto para 2030. Também indica um mercado cada vez mais dinâmico, descentralizado e orientado por novas formas de habitar.

Nos últimos 30 anos, o segmento de imóveis voltado para a baixa renda, especialmente o residencial familiar, foi um dos que mais surpreenderam em termos de retorno, tanto pelo volume de unidades comercializadas quanto pela sua expressividade no mercado. Esse desempenho também está diretamente ligado à expansão urbana e ao crescimento populacional nas cidades, que impulsionaram a demanda por habitação acessível e estimularam investimentos mais robustos nesse perfil de empreendimento.

Outro avanço do setor nos últimos 30 anos foi relacionado à tecnologia. Não faz tanto tempo, os imóveis eram anunciados exclusivamente nas páginas de classificados dos jornais, com textos enxutos. Embora o segmento tenha acompanhado a evolução da mídia impressa e, posteriormente, migrado para os grandes portais digitais, a principal virada veio com a criação de meios próprios, principalmente sites, desenvolvidos especificamente para facilitar as conexões entre proprietários, compradores e locadores.

Na prática, essa transição não apenas ampliou o alcance dos anúncios, como também possibilitou o surgimento de modelos mais eficientes de negócio. É o caso das redes colaborativas, como a Netimóveis, cujo banco de dados único, compartilhado entre todas as imobiliárias credenciadas, pelo real por todas as outras. Isso aumenta significativamente a visibilidade do imóvel e acelera sua liquidez, uma estratégia B2B que fortaleceu a competitividade do setor e promoveu ganhos mútuos.

A digitalização também transformou profundamente os hábitos e expectativas dos consumidores em etapas-chave do processo imobiliário, como a busca, a visitação e a negociação. Recursos como visitas virtuais, assinaturas digitais e até o uso de drones para sobrevoos dos imóveis encurtam distâncias físicas e ampliam a celeridade das transações. A contratação tornou-se mais ágil, assim como a checagem documental, demonstrando que a digitalização atua em diversas frentes, sempre com o objetivo de acelerar e facilitar cada fase da jornada de compra ou locação.

O atendimento ao cliente recebeu sua dose considerável de tecnologia: hoje a Inteligência Artificial se torna parte do cotidiano de interações e passa a permitir que o auxílio ao possível comprador ou locador ocorra em qualquer momento, em qualquer idioma e com linguagem natural. Isto é, a interação personalizada mediada pela IA chega para trabalhar lado a lado às imobiliárias e, inevitavelmente, acelerar o trabalho de busca e pesquisa dos clientes. Batizada de NIA, a Inteligência Artificial da Netimóveis foi a primeira a ser implantada no Brasil numa rede de imobiliárias associadas. Há mais de um ano, ela colabora especialmente com as questões iniciais do cliente.

Ainda em curso de aprimoramento, podemos citar outras etapas de transformação que moldam o futuro do mercado imobiliário. Tecnologias como a tokenização, que consiste em transformar um imóvel, ou parte dele, em ativos digitais negociáveis já possibilitam a compra fracionada de propriedades e um universo de possibilidades de investimento. Já o uso de blockchains públicos, que funcionam como sistemas descentralizados e invioláveis de registro de dados, também caminha para garantir mais segurança e transparência nas transações. Portanto, a digitalização no setor imobiliário segue caminhando para soluções mais avançadas que permitirão novos anos de evolução e fortalecimento.

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